Algumas organizações que se apelidam de "igrejas" aproveitam-se da "liberdade" que é dada aos cidadãoes nos países democráticos através das suas constituições e, com base nesse liberdade praticam uma coisa que considero um abuso de confiança absoluto, um saque inaceitável em termos financeiros a pessoas de boa fé e genéricamente simples.
Usam os seus discursos e um principio que esta escrito nas primeiras páginas de qualquer manual de "psicologia", o efeito da chamada "psicologia das massas" para, com bons oradores, "angariar aderentes e dinheiro" cobrando um dizimo.
Algumas destas supostas "igrejas" conseguiram ter tanto poder que criaram partidos politicos em alguns Países onde conseguem influenciar decisões de ESTADO.
Essas "igrejas" criaram um sistema tipo "maoista" na sua organização, com células e pastores que coordenam "n" crentes. Esse sistema cria, na prática, uma coisa que se chama de efeito PONZI de massas, exponenciando a quantidade de membros, facto que é muito perigoso...
Como eles recorrem ao "abuso de confiança" que lhes é atribuido pela Constituição da maior parte dos Países do Mundo, isto é duplamente perigoso politicamente para além de ser um "roubo técnico e legal" sob capa de liberdade religiosa.
Dizem que o dizimo está previsto na Biblia ! Grande anedota !!! Afinal quem escreveu a Biblia ??
Estas "igrejas" não são mais do que empresas que "vendem bem estar moral às pessoas" ... Como tal deveriam declarar os seus rendimentos e pagar impostos.... Altos com taxa máxima !!!!
No passado fui critico de todos os Países que não se "abriam à liberdade religiosa"..
Hoje, compreendo-os ! Nunca pensei abrir mão da minha linha de pensamento original.
Os países que assumem uma ou duas religões apenas, afinal, têm bastante razão em fazê-lo e hoje eu entendo-os.