Vivido de muito perto por mim ! - Não consegui ainda resolver o problema das fotos

                   Elementos  para abordagem do tema

 

                     “ Evolução das comunicações em Angola

 

Não esquecer incluir as questões do radios SSB e o papel durante a guerra colonial ...

 

Falar sobre comunicações tem que ser iniciado por uma explicação para os eventuais leitores que sejam leigos no assunto, sobre como se classificam as comunicações. Pois então… Classificam-se as comunicações como se segue:

         - Comunicações com fio

                   - Este tipo de comunicações está explicado por natureza… Com fio, significa que existe um fio físico entre um ponto e outro da comunicação… Aqui pouco mais há a dizer a não ser que o processo evolutivo passou basicamente por três fases:

                   - Cabo físico forrado a pano

                   - Cabo físico tipo Zpp com múltiplos pares

                   - Cabo UTP Ethernet ( comunicações VOIP )

                   - Cabo de fibra óptica ( comunicações VOIP )

         - Comunicações sem fio… Este tipo de comunicações significa que não existe um  fio físico entre os dois pontos e existem dois tipos:

                   - Transmissão a distância “audível” entre o ponto emissor e receptor  … Dentro deste tipo de transmissão existem duas sub-opções:

                                      - Omnidireccional – exº Uma emissora de rádio por exemplo.

                                      - Nos dois sentidos – exº Uma conversa entre dois seres humanos.

 

                   - Transmissão “não audível” entre o ponto de emissão e recepção… É neste aspecto onde tem havido maior evolução em termos de comunicações… Mas isso é para mais tarde, vamos agora classificar estas comunicações sem fio:

 

                   - Comunicações a longa distância – Exº HF ou Tropoesférico

                  -  Comunicações em Linha de Vista – Exº VHF/UHF ou MO (considera-se as redes celulares nesta categoria)

                   - Comunicações trianguladas – Exº Comunicações por VSAT ou redes celulares.

 

Falando em comunicações sem fio ( e mesmo com fio ), a grande evolução que houve foi sem dúvida a passagem da era “analógica” para a era “digital”…

 

Efectivamente, à semelhança do que se passou nos “fios” onde a comunicação analógica também passou para digital sendo a evolução mais recente a “fibra óptica”,  o mesmo se passou na comunicação sem fio onde toda a parafernália de rádio passou a trabalhar de forma digital exponenciando assim a quantidade de comunicações que passam pela mesma largura de banda ao mesmo tempo.

 

Explicada que está a “classificação das coisas” e uma vez que o tema é a história das comunicações em Angola vamos então tentar passar para essa parte… Vou focar a minha explicação ás chamadas “comunicações publicas” e fazer apenas algumas referências às comunicações privadas uma vez que elas são normalmente periféricas… Competirá ao leitor tirar algumas conclusões se e quando essa parte lhe interessar.

 

As comunicações no passado, e estamos a falar até inicio de 1800 eram feitas por viva voz ou utilizando batuques e outros sinais “audíveis” ou “visíveis”…

 

A partir de 1800 assiste-se a uma evolução que se exponencia cada vez mais á medida que a tecnologia vai evoluindo… É assim que:

 

- Cerca de 1890, Angola inicia o serviço do primeiro cabo submarino para ligar Angola ao Mundo

-Cerca de 1900 também  Angola cria os CTT, Correios, Telegrafos e Telefones, que absorve tudo… Correio ( cartas ), comunicações com fio e sem fio.

-Por esta altura todas as comunicações eram feitas através de operadores em Sistemas manuais ( a pessoa que pretendia falar tinha que pedir a uma operadora para fazer a comunicação ).

- Cerca de 1925, inicia formalmente o serviço de Radio Telegrafia Luanda / Lisboa pela Rádio Marconi, mais tarde Eptel e posteriormente integrada na Angola Telecom.

- Em 1954 iniciou a possibilidade de transmissão de “fotografias” via rádio entre Lisboa e Luanda.

- Ainda nos anos 50, Angola instala o primeiro sistema de transmissão via rádio em VHF e HF que permite pouco mais do que fazer “mensagens em morse” e alguns canais de voz analógicos.

- E, 1963 foi introduzido o serviço de Telex e nesta altura as principais cidades do País estavam todas ligadas por um sistema de rádios HF-SSB numa rede que mais tarde veio a ser o que é hoje o Inatel.

 

- Entretanto entra em funcionamento a nova Estação de Satélite da Funda

 

- Angola instala as primeiras centrais publicas manuais do tipo PMBX com comunicações através da operadora mesmo dentro de uma cidade.

 

- Cerca de 1950 é inaugurada a primeira estação publica automática em Luanda.

- Em 1975 Angola tem as seguintes centrais publicas:

- Automáticas – 6 Luanda e 5 fora de Luanda + 18 BL´s

- Manuais – 23

Num total de 49000 linhas telefónicas

 

- Entre 1962 e 1966 é montado o Sistema Nacional de Telecomunicações administrativas , hoje Inatel, com base em rádios de HF  a válvulas da ITT com sistema de transmissão em morse que indiretamente apoiava o serviço de inteligência militar português… Este sistema foi sendo montado aos poucos e inicialmente eram rádios P19 e P21 da Racal.

- Angola monta o Sistema Nacional de comunicações sem fio por VHF que foi fornecido pela Plessey e baseados em sistemas PRD 1100 que permitiam até 36 canais analógicos num só link.

- Já em 1973, Angola adjudica às empresas ITT e Plessey o seguinte:

         - ITT – cerca de 50% Sistema Nacional de  comunicações telefónicas publicas automáticas com o sistema Crossbar Penta Conta

         - Plessey – cerca de 50% os restantes 50% do Sistema Nacional de Comunicações telefónicas publicas com o sistema CrossBar 5005 ( Angola foi o único País do Mundo onde este sistema funcionou em condições porque o sistema original inglês tinha problemas sérios de concepção e fabrico )

         - Em 1973 à Plessey – Sistema Nacional de Micro Ondas o qual só entrou em funcionamento já depois da independência.

- Cerca de 1978, à NEC – Sistema Nacional complementar em Tropo-Esférico

 

O sistema Nacional de Micro-Ondas tinha 960 canais de voz + 1 canal de TV que se pretendia levar a todo o País já em 1976; O sistema de voz tinha primazia sobre o sistema de TV caso avariasse e se isso acontecesse o sinal de TV seria parado e esse circuito utilizado para voz.

 

 

As Centrais publicas XBar da ITT eram Luanda Principal, Luanda Combatentes, Luanda Cuca, Luanda Alvalade, Luanda Boavista e Cabinda.

As centrais publicas XBar da Plessey eram em Luanda Prenda, Uíge, Malange, Lubango e Namibe.

 

As primeiras centrais automáticas, de tecnologia Strowger ( Huambo e Benguela por exemplo) mantiveram-se a funcionar até fins dos anos 90 e, como eram 100% electromecânicas os técnicos angolanos conseguiam manter as centrais a funcionar mesmo durante a guerra e completamente isolados pois as avarias (90% eram bobines queimadas e 9% eram ajustes de contactores por uso e desgaste fisico) eram resolvidas localmente; Se na altura da guerra se tivesse instalado sistemas electrónicos ou mesmo Xbar nessas localidades as comunicações teriam muito provavelmente ficado completamente paralisadas.

 

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A nível terminal de assinante e o mercado privado foram também  caracterizados por um processo evolutivo…

         - O primeiro terminal de assinante, quando as centrais publicas eram manuais obrigavam ao pedido da ligação à operadora; A principal caracteristica deste sistema é que os telefones raramente tinham marcador.

         - Depois vierem as ligações automáticas tipo strowger onde já havia marcador. Os primeiros telefones eram do tipo Plessey 332 com marcador que se chamava de “tiger dial”. Os telefones seguintes foram o Plessey 7A, o Plessey 7P seguido do Ericson depois de absurdamente a Plessey ter perdido um concurso para o fornecimento de 30.000 telefones.

A nível de centrais privadas, as primeiras centrais eram os chamados PMBX onde haviam os modelos 3+9/5 (3 linhas de rede, 9 extensões e 5 circuitos de conversação simultânea), 5+20/7 ( até à bem pouco tempo ainda existia uma unidade destas a funcionar numa das salas do Parlamento angolano ) e os modelos maiores com 50 e 100 extensões que, nestes dois últimos casos cada módulo de 50 extensões era uma unidade do tamanho de um armário grande.

Os PMBX continuaram a ser instalados mesmo já depois dos sistemas automáticos terem aparecido uma vez que permitia o controlo total das chamadas internas e externas. Eram essencialmente utilizados em Hoteis e Quartéis militares.

 

Ainda a nível privado não podemos deixar de fazer referência ao chamado “Sistema Director/Secretária” que era na prática uma combinação de um pequeno PMBX com 1+2/2 pois permitia à secretária “filtrar” todas as chamadas que o Diretor recebesse. Quando o diretor queria fazer uma chamada privada simplesmente “pedia a linha” e a chamada era 100% privada; Este sistema tinha uma coisa que se chamava de “circuito de consulta e transferência” que permitia ao director “mandar dizer que não estava J.

 

Os PMBX foram depois substituídos pelos PABX automáticos onde houve também várias etapas… A saber:

         - Sistema de Unisectores da Plessey 4+20/3 uma invenção da Plessey Portuguesa  - Foram instalados umas centenas em Angola.

         - Sistemas Strowger da Plessey com armários modulares de 25 extensões – Igualmente foram instalados uma dezenas.

         - Sistema Xbar da Plessey 50/100X – Cerca de 50 foram instalados.

         - Sistema multi-telefone da OKI  com 4+12/8

         - Sistema Xbar da ITT  de tecnologia Pentaconta

         - Sistema Xbar da Citelfónica / Alcatel

 

         - Já nos anos 90 a Plessey perdeu o mercado das centrais e telefones militares para a Budavox da Hungria que instalou umas centenas de centrais e uns milhares de telefones pelo País inteiro tendo na altura instalado o maior PABX de Angola com cerca de 2000 linhas no Ministério da Defesa.

 

As maiores centrais telefónicas privadas de Angola eram as seguintes:

         - Petrangol com o sistema Strowger PPC211 da Plessey com cerca de 500 extensões

         - Sistema OKI 250 Xbar da Sonangol com cerca de 300 extensões (vendido e instalado pela Plessey )

         - PABX do MDN com cerca de 2000 extensões (Budavox).

 

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A partir dos anos 90 Angola passou por um período conturbado em todos os sentidos sendo o sector das telecomunicações particularmente afetado.

 

O Pais não tinha dinheiro pois o preço do petróleo estava em baixa e tinha uma guerra nas mãos. Os investimentos no operador incumbente ficaram para uma prioridade muito baixa e na altura até a utilização de divisas geradas pelos operadores nacionais ( que podiam minimizar pelo menos as questões da assistência técnica ) não podiam ser utilizadas…

 

Durante a guerra o movimento de guerrilha destruíu muitas das estações repetidoras do sistema Nacional de Microondas obrigando a um redireccionamento das comunicações interprovinciais para um nó situado no Condé que entretanto também foi destruída e esteve inoperante bastante tempo.

 

O sistema Nacional de comunicações por Satélite, alternativa  lógica, devido à guerra só começou também nos anos 90 e devido à falta de divisas e alguma ignorância técnica não teve o sucesso que se esperava pois os sistemas acabavam por ficar parados por falta de peças ou problemas sérios de energia.

 

Apesar de tudo, a rede Nacional evoluiu para meios mais modernos em termos gerais e sobretudo fruto do espirito de missão de muitos funcionários da operadora incumbente, a rede pública aumentou entre 1975 e 1992 para cerca de 150.000 linhas telefónicas tendo toda rede sido automatizada e, onde possível, a rede de acesso passou a ser por micro-ondas, satélite ou tropo-esférico garantindo-se assim as comunicações interprovinciais e intermunicipais.

Em paralelo a rede do que é hoje o Inatel passou por dois processos:

         - Aumento da rede para a quase totalidade das  comunas e a totalidade das províncias e municípios – Rede Motorola

         - Substituição dos rádios perdidos durante a guerra por uma rede Kenwood completando a quase totalidade dos 955 pontos do território.

         - Introdução da rede de dados por HF assim como do sistema de chamada seletiva (Sistemas ELSA da Sistec compatível com o std CCIR493/4) numa grande parte das estações.

         - Instalação de 329 estações VSAT

 

O sistema da Dir Nacinal de Comunicações Administrativas/ Inatel, apesar de não aproveitado a 100%, sempre foi e continua a ser o que efetivamente está presente em 100% do território nacional administrado pelo Estado garantindo em muitos casos comunicações civis privadas.

 

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Em 1992 foi instalada a primeira rede celular angolana, a rede AMPS da Angola Telecom que, previsto para 3000 aparelhos, em 3 meses excedeu esse número preconizando sendo esse o indicador de tudo o que se ia passar a seguir em termos do “salto quantitativo e qualitativo” e  que aconteceu a partir de meados dos anos 90.

 

Em meados dos anos 90 a rede Amps foi digitalizada e transformada numa rede CDMA tendo o número de utilizadores atingido a fasquia do milhão.

 

A rede celular cresceu exponencialmente e também em meados dos anos 90 foi criada a segunda operadora móvel de Angola que aderiu à tecnologia GSM e que cedo se tornou líder de mercado.

 

Estima-se que hoje Angola tenha um numero de celulares próximo dos 10 milhões.

 

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Em termos de internet a empresa Protécnica, precursora da Sistec, tentou montar uma BBS em 1988 que não resultou em nada especifico porque ninguém entendeu verdadeiramente o valor que tinha este processo e desta forma, a experiência foi efémera.

 

E

 

Nos princípios dos anos 90 também a Protécnica/Sistec instalou as primeiras ligações de internet utilizando a rede da Compuserve com modens de 300bps e começou a apostar na criação de “conteúdos” preconizando que tal mercado ia subir exponencialmente … Para tal começou por lançar as “Paginas Laranja”.

 

Em simultâneo a empresa Ebonet, iniciou o processo de criação do primeiro ISP angolano conectado à Angola Telecom com uma ligação de 64kbits.

 

Cedo a Sistec (evolução da Protécnica) se apercebeu do êrro de estratégia ( efectivamente a aposta na rede Compuserve para acesso era cara e ineficaz e, se não havia utilizadores internet, quem é que ia ver os conteúdos ) e como tal, criou o segundo ISP de Angola, a Netangola que cedo começou a disputa de liderança no mercado.

 

O terceiro ISP foi a Snet, empresa ligada à NCR/Sintese.

 

Houve outras experiências de ISP´s, algumas efémeras mas onde sobreviveu a ITA-Internet Technologies, Lda.

 

Entretanto foram alocadas algumas licenças provisórias para operadores de dados e a saber:

         - Multitel

         - Kwanza Net

         - Telecel

Sendo o objectivo destas licenças proverem alguns serviços urgentes demandados pelo mercado nascente, sobretudo a nível de bancos e VSat´s.

 

Por esta altura foi criada a rede ITELnet, ligada ao ITEL, tendo sido definido por decreto que todos os ISP´s deveriam ir buscar o seu backbone a esta estrutura;  Ora, como a ITelnet demorou bastante tempo a dotar-se dos meios necessários para prestar este serviço, e como o mercado assim o demandava, todos os ISP´s resolveram os seus problemas de acesso por todas as vias que conseguiram e quanto a Itelnet ficou pronta ficou tecnicamente “sem clientes” e passou a ser um operador licenciado por decreto para a ENCTA-Empresa de Correios de Telegrafos de Angola) essencialmente.

 

Em 2002 o Orgão regulador decidiu manter a rede ITELnet por decreto e transformar oferecer ao mercado quatro licenças para operadores de rede fixa tendo para tal lançado um concurso público de onde foram selecionados a neXus ( consórcio que juntou a Telecel, a Netangola e a Ebonet ), a MSTelcom, a Startel e a Wezacom. Destas 4 operadoras, a Wezacom nunca chegou a iniciar os seus serviços e 3 anos após a sua constituição, a neXus foi vendida à MSTelcom que desta forma se tornou, de facto o 4º operador Angolano ( 1º Unitel, 2º Movicel ( entretanto separado da AT ), 3º Angola Telecom e 4º MSTelcom.

 

A MSTelcom entretanto adquiriu também a ACS ( empresa criada numa sub-concessão da Angola Telecom a uma empresa estrangeira ) e crio a NetOne, em regime de Sub-Concessão.

 

Entretanto também foi criada pela Angola Telecom uma unidade de negócios essencialmente vocacionada para Satélite com o nome Infrasat e que incorpora uma rede de TV com o nome comercial de UAU.

 

Em finais de 2010 a rede Itelnet foi transformada em operador fixo público substituindo o decreto existente, sendo accionistas a Empresa Nacional de Correios, o ITel e a Sistec.

 

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Ao longo dos últimos 10 anos houve também uma grande evolução da chamada “rede básica” que neste momento cobre em fibra óptica a quase totalidade do território estando toda esta obra a cerca de 80% da finalização.

 

A rede de fibra óptica é complementada por uma rede de Micro-ondas de 11*155Mbps na estrutura central complementada nas pontas por uma rede de 3*155Mbps (expansível nos mesmos chassis para 11*) nos pontos menos importantes.

 

Em fins dos anos 90 foi assinado o acordo SAT3 que permitiu uma ligação de alto porte em fibra ótica ao exterior.

 

Duas outras entidades iniciaram igualmente os seus serviços… a TVCabo e a CMC sendo a primeiro primariamente uma empresa de distribuição de TV por cabo e a segunda um ISP a operar com uma rede Wimax.

 

A TVCabo adicionou entretanto serviços de ISP ao seu portfólio.

 

Alguns órgãos públicos nomeadamente a Angop, as FAA e os OSP têm as suas redes a funcionar em todo o País por uma misto de sistemas de HF, MO e VSats.

 

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Finalizando este artigo falta falar de duas questões… Pessoal/formação e software.

 

1-    Em termos de software houve uma evolução muito grande desde o momento em que o Eng Matos, Director da então Empresa de Correios, Telegrafos e Telecomunicações de Angola fez, ele próprio ( por não haverem grandes recursos financeiros )  um software de facturação para controlar os serviços da Angola Telecom, em linguagem DBase,  até aos dias de hoje onde existem um conjunto de aplicações do que de mais moderno há no Mundo a servir os operadores angolanos.

2-    Existem igualmente uma grande evolução em termos humanos… Cerca de 5000 técnicos foram formados pelo Itel; Mais de 2000 técnicos foram formados pelas mais variadas formas desde formação escolar convencional até a formação especializada dada pelos operadores.

 

Hoje Angola pode dizer que tem uma penetração próxima de 100% a nível de celular, uns 20% a nível de internet e dentro de 2 anos terá uma rede básica com capacidade  já pronta, que terá uma capacidade cerca de 20 vezes superior às actuais necessidades de comunicação em voz e dados.

 

Finalmente

 

a-     Angola tem neste momento assinado um contrato para o fornecimento de um satélite Nacional próprio

b-    E pelo menos um contrato de uma nova amarração de fibra ótica ao estrangeiro, o WACS.

 

Isto vai permitir atacar o grande calcanhar de aquiles que actualmente Angola tem… Preços !!! Com estes meios os preços poderão baixar significativamente e ficará apenas o último problema para resolver … A energia !!!